quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Frederico Cattani representa a Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA em reunião sobre mortes no Cabula




Dr. Frederico Cattani participou como membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA de reunião com o Movimento "Reaja ou será morto (a)", que ocorreu junto à Comissão de Direitos Humanos da Defensoria Pública da Bahia na última quinta-feira (19/02), para debater a ação da Rondesp no Cabula.

Na próxima quinta-feira, 26/02, ocorre audiência pública sobre o tema: "A ação da Rondesp no Cabula: limites para o uso da força da Polícia Militar", a fim de voltar a discutir a ação da PM na Vila Moisés, periferia de Salvador, no Cabula, na madrugada do dia 6 de fevereiro, que resultou na morte de 12 homens e ferimentos em outros três, inclusive um policial militar. 

O evento ocorrerá no auditório da OAB-BA, nos Barris e contará com a presença do presidente da OAB da Bahia, Luiz Viana Queiroz, do vice-presidente, Fabrício Oliveira, do vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da entidade, Eduardo Rodrigues, e do secretário da comissão, Jerônimo Mesquita.

Também confirmaram presença o assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional, Alexandre Ciconello, e do coordenador da campanha "Reaja ou será morto (a)", Hamilton Borges, além de representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social e da Secretaria de Segurança Pública. representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social e da Secretaria de Segurança Pública. 

O caso: Após afirmar que nove dos 12 mortos na ação policial tinham passagem pela polícia, a Polícia Civil da Bahia recuou e confirmou que apenas duas vítimas tinham antecedentes criminais. A nova informação foi divulgada quase uma semana depois da operação.

Logo após a repercussão do caso, a Anistia Internacional chegou a afirmar que via "indícios de execuções sumárias" na morte de 12 pessoas em um confronto entre policiais da Rondesp e criminosos na Estrada das Barreiras durante a madrugada. 

Ainda segundo a Anistia, há relatos de testemunhas que contestam a versão da Polícia Militar de que o grupo foi surpreendido enquanto se preparavam para um assalto a banco e reagiu. Segundo a organização, várias são as denúncias de abordagens abusivas da Rondesp, em que ocorrem desaparecimentos e execuções, e pede "que as autoridades tomem as medidas necessárias para garantir a segurança imediata dos moradores e proteger testemunhas e os sobreviventes".

Para Frederico Cattani, não se trata de uma bandeira contra uma instituição ou outra, e sim esforços no sentido de que haja uma análise fidedigna, transparente e aprofundada sobre os fatos.


Fonte: Bahia Notícias e G1.